quinta-feira, 15 de julho de 2010

Não gosto de despedidas...



Hoje perdi-te, amigo... Como dói saber que não estás mais ali,onde sempre me esperavas.... Uma série de momentos abalam a minha memória, aqueles que nos construiram, do 1º até ao último.

Falavas-me de tudo, eu era o teu amigo confidente que raramente se confessava... Sempre guardei tudo comigo, sabia que essa era a minha tarefa e consegui cumpri-la. Também cumpriste a tua: ensinaste-me! Ensinaste-me que sendo nobre também cresço! Era essa a tua tarefa, e espero que continues a cumpri-la, significará que a balança tem o peso ideal.

Não gosto de despedidas! Mas vou estar presente,para caminhar os meus últimos passos ao teu lado, quero ser leal até ao fim... E vai doer tanto, eu sei que vai! Vai doer olhar ao meu redor e ver tudo o que ainda poderia ser teu hoje, vai doer olhar ao redor e ver todos a quem marcaste na tua caminhada.

Não vou para te dizer adeus,vou para te recordar, para te homenagear, porque foste grande, porque foste nobre, porque foste humilde, porque foste amigo, porque foste quem foste e deixaste o que deixaste. Vou porque te quero recordar, porque quero recordar a tua passagem, porque quero recordar as parvoices,as risadas,as conversas sérias,as noitadas,as escoltas quando fechavas o salão,as noites do rock no Bauhaus,os jogos de palhaços de volta da mesa de snooker,a ida ao concerto dos AC/DC,as idas ao beer,às roulotes,ao Mac... Tanta pequena coisa que fizeram nossa a amizade.
E hoje sinto que nos fazes falta porque a genuidade faz a diferença e tu tinha-la...

Teria tanto para te dizer mas tão poucas palavras servem para me expressar... Hei-de escrever mais,mas agora tenho lágrimas para secar...

Não gosto de despedidas...até um dia destes,Amin...

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